sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

DIGNIDADE

No primeiro dia de aula, o professor de "Introdução ao direito" entrou para a sala de aula e a primeira coisa que ele fez foi pedir o nome de um aluno que estava sentado na primeira fila:
Qual é o seu nome? (perguntou o professor, dirigindo-se ao aluno em causa).
Aluno: Meu nome é Nelson, Senhor.
Fora da minha aula e não volte nunca mais! - gritou o mestre desagradável.
Nelson estava perplexo. Quando ele voltou a si, levantou-se rapidamente recolheu suas coisas e saiu da sala.
Todos ficaram com medo e indignados, mas ninguém falou.
Muito bom! - vamos começar, disse o professor.
Para que servem as leis? Perguntou o mestre - os alunos continuavam assustados, mas pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta:
Para ter uma ordem na nossa sociedade - responderam alguns dos alunos, em tom baixo e receosos da reação do professor.
Não! - respondeu o professor.
Para cumpri-las - responderam alguns alunos.
Não! - retorquiu o professor.
Para que as pessoas erradas paguem por suas ações - continuaram a responder os alunos, receosos.
Não! - continuou o professor.
Alguém sabe a resposta a esta pergunta! - inquiriu, uma vez mais, o professor.
Para que a justiça seja feita - uma moça falou com timidez.
Professor: Até que enfim! Ou seja, por causa da justiça.
Professor: E agora, o que é a justiça?
Todos começaram a se preocupar com a atitude tão vil do professor.
No entanto, continuaram respondendo:
Alunos: A fim de salvaguardar os direitos Humanos...
Ok, que mais? - perguntou o professor.
Alunos: Para diferenciar o bem do mal, para recompensar aqueles que fazem o bem...
Professor: Ok, não é errado, mas respondam a esta pergunta, " Agi corretamente ao expulsar o Nelson da sala de aula?"
Todos estavam em silêncio, ninguém respondeu.
Professor: Quero uma resposta por unanimidade!
Não! - todos responderam com uma só voz.
Professor: Será que se poderia dizer que eu cometi uma injustiça?
Alunos: Sim!
Professor: E por que ninguém fez nada a esse respeito? Para que queremos leis e regras, se não temos a vontade necessária para as defender? Cada um de vocês tem a obrigação de falar quando é testemunha de uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar em silêncio, nunca mais! Vão buscar o Nelson - disse ele. Afinal, ele é o mestre, eu sou um aluno de mais um período.

Aprendam que, quando não defendemos os nossos direitos, perde-se a dignidade e a dignidade não pode ser negociada.
(José Bernardino adaptou o texto da tradução do original, cujo autor desconhece. Não é o autor, apenas adaptou o texto).

sábado, 11 de junho de 2016

Você é resiliente?

Não resisti a publicar este conto fantástico publicado por HEVOISE FÁTIMA PAPINI.
"Uma jovem foi conversar com sua avó, e contou sobre o quanto as coisas estavam difíceis na sua vida – o marido a havia traído e ela estava arrasada. Ela não sabia o que ia fazer e queria desistir. Ela estava cansada de lutar e brigar. Parecia que assim que um problema estava resolvido, um outro surgia.
Sua avó a levou para a cozinha. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas no fogão. Assim que a água começou a ferver, colocou em uma das panelas cenouras, em outra colocou ovos, e na última colocou café, sem dizer uma palavra. Cerca de vinte minutos depois, ela desligou o fogão, colocou as cenouras em uma tigela e os ovos em outra. Então pegou o café e derramou o líquido em uma terceira tigela. Virando-se para a neta, ela disse: “Diga-me o que você vê.” “Cenouras, ovos e café,” ela respondeu. Sua avó trouxe as tigelas para mais perto e pediu que a neta experimentasse as cenouras.
Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias. A avó então pediu que ela pegasse um ovo e o quebrasse. Depois de retirar a casca, ela observou o ovo cozido. Finalmente, pediu que a neta saboreasse o café. A neta sorriu ao provar seu aroma delicioso, e perguntou: “O que significa isso, vovó?” Sua avó explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade: água fervente. E cada um reagiu de forma diferente. A cenoura era forte, firme e inflexível. No entanto, após ter sido submetida à água fervente, amoleceu e se tornou frágil. Os ovos eram frágeis – sua casca fina protegia o líquido no interior, mas depois de colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rijo. No entanto, o pó de café foi o único que, depois de colocado na água, mudou a água. “Qual deles é você?”, perguntou a avó.
“Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde? Você é uma cenoura, um ovo ou o café?” Pense nisso: Quem sou eu? Sou como a cenoura que parece forte, mas murcho com a dor e a adversidade? Fico frágil e perco a força? Será que sou o ovo, que começa com um interior maleável, mas muda com o calor? Será que eu tenho um espírito maleável, mas depois de uma morte, uma separação, uma dificuldade financeira ou algum outro julgamento, eu me torno mais difícil e dura? Será que minha casca parece a mesma por fora, mas no interior estou mais amarga, com o espírito e coração endurecidos? Ou eu sou como o pó de café, que muda a água quente – a própria circunstância que traz a dor? Quando a água fica quente, ele libera a fragrância e o sabor. Se você é como o café, quando as coisas estão no seu pior, você melhora e muda a situação em torno de você.

Quando o momento é de escuridão e os obstáculos são mais difíceis, você se eleva a um outro nível?” Como você lida com a adversidade? Você é uma cenoura, um ovo ou o café? Espero que você tenha felicidade suficiente para lhe trazer a doçura, obstáculos o suficiente para lhe trazer a força, tristeza o suficiente para mantê-lo humano, e esperança suficiente para fazer você feliz. As pessoas mais felizes não têm necessariamente o melhor de tudo – elas simplesmente aproveitam ao máximo tudo o que vem em seu caminho.
Que todos nós possamos ser como o café!"
REFERÊNCIA:
http://hevoise.com.br/blog/geral/a_resposta_da_velha_senhora.html